Serviço

Discurso da Conferência:

Para mais informações sobre este tópico leia “Serviço, Uma Qualidade Divina” por Élder Carlos H. Amado, Conferência Geral, Abril de 2008.

Pensamento:

Por meio do serviço ao próximo, podemos conhecer ao Senhor. O serviço nos fortalece na fé e nos torna úteis em Seu reino. O serviço nos dá propósito e coragem na vida. Leva-nos para mais perto de Deus e nos ajuda a refinar nossa natureza divina. (Élder Carlos H. Amado, “Serviço, Uma Qualidade Divina” - Conferência Geral, Abril de 2008.)

Hino:

Minhas mãos são pequenas, n° 126, “Músicas para Crianças”.

Escritura:

E eis que vos digo estas coisas para que aprendais sabedoria; para que saibais que, quando estais a serviço de vosso próximo, estais somente a serviço de vosso Deus. (Mosias 2:17)

Lição:

Materiais Necessários: Um pente e pedacinhos pequenos de papel

Aplicação: Peça a um membro da família que use o pente e seus cabelos. Em seguida, demonstre como o pente pode pegar os pedacinhos de papel. Quando o pente é utilizado ele desenvolve eletricidade estática. Este poder pode ser utilizado para puxar as coisas para ele.

Compare isso com o serviço. Quando utilizamos nosso tempo e habilidades para servir aos outros, desenvolvemos um sentimento de caridade. Este sentimento uni as pessoas e reforça nossos relacionamentos.

História:

Este Natal havia começado como outro qualquer. O riso animado e feliz das nossas crianças era prova de que o Papai Noel tinha de fato sido capaz de decifrar as cartinhas postadas semanas antes.

Tal como era nosso costume, LeRoy e eu gostávamos de esperar até que as crianças tivessem tempo suficiente de inspecionar, testar e comparar os novos tesouros antes de abrir nossos presentes.

A semelhança entre este Natal, e todos os outros, terminou aqui.

Um alto bater na porta da frente exigiu resposta imediata.

“Venha rápido”! Havia urgência na voz do nosso amigo. “Acho que você tem um incêndio na sua loja!”

Um medo enorme inundou minha mente enquanto eu corria através do terreno vazio até a loja, uma pequena mercearia, que ainda não tinha sido paga nem pela metade.

Não houve chamas subindo do prédio, mas as janelas estavam solidamente pretas!

Um bombeiro veio correndo e colocou a mão na janela.

“Não está quente!” Ele parecia aliviado. “E não há um incêndio, agora vamos abri-la.”

Nossas esperanças cresceram. Talvez não tivéssemos perdido tudo!

Ele virou a chave e forçaram para abrir a porta. A densa e asfixiante fumaça que tinha preenchido cada pedacinho do pequeno edifício saia a caminha da rua.

Meu coração apertou! Foi como olhar para o interior de um forno de carvão negro. Nenhuma prateleira, nenhum canto, nenhuma lata empilhada sobre a outra tinha escapado daquela porcaria feia e preta!

LeRoy, com a ajuda de alguns dos bombeiros, retirou o motor que havia se queimado. Nós não acreditávamos no resultado daquilo.

Verdade, a loja não tinha queimado, mas poderia ser salva? Talvez a construção e equipamentos pudessem ser limpos, mas o que fazer com as milhares de garrafas, latas e caixas? Mesmo se conseguíssemos salva-las, como sobreviveríamos com o possível fechamento do negócio por alguns dias?

“Só há uma coisa a fazer.” A voz era surpreendentemente alegre. “Vamos ver se conseguimos limpar isso.”

Nós estávamos relutantes em aceitar esta oferta de ajuda. Afinal, não era Natal? Um dia para se estar com a família e os entes queridos?

“Vamos lá”, brincou ele, “o meu filho vai ficar feliz em me tirar de casa pra que ele possa brincar com seu trem elétrico. Arranje-me um balde e sabão.”

Antes de darmos o material de limpeza para um voluntário, outro apareceu na porta perguntando: “Existe chance de participar deste alegre projeto de feriado?”

Casa pessoa que vinha a porta proferia um admirado: “Oh, não!” E, em seguida, “Onde quer que eu comece?”

As 11 horas da manhã do domingo, havia mais de quarenta pessoas, amigos, vizinhos, bombeiros, e novos amigos, esfregando, e tirando aquela terrível sujeira preta. E eles continuavam vindo! Já estávamos esgotados.

Os homens tinham ficado com a difícil tarefa de limpar o teto. As mulheres estavam trabalhando aos pares, tirando os itens da prateleira, limpando e arrumando de volta.

Um jovem rapaz, que estava se recuperando de uma perna quebrada, fez viagens a lanchonete para comprar hambúrgueres e batatas fritas para alimentar os trabalhadores. Outra mulher trouxe peru e frangos, os quais, estou certa, eram para ter sido a maior parte da sua ceia de Natal.

Um adolescente cheio de energia deve ter corrido vários quilômetros esvaziando os baldes e trazendo mais água limpa.

Uma estação de serviço trouxe centenas de trapos velhos para limpeza.

Um eletricista trabalhou no conserto do motor e logo a geladeira voltou a funcionar novamente. Este não foi um simples trabalho de limpeza. Cada centímetro teve de ser lavado, lavado, e lavado. Por vezes, este processo teve de ser repetido sete vezes até que o branco das paredes e teto aparecesse novamente. Ainda assim todos estavam rindo e brincando, como se estivessem tendo bons momentos ali!

Pouco depois das 2 horas da manhã do outro dia trancamos a porta da frente. Todos foram embora. Conforme terminavam seu trabalho, eles apenas se despediam sem esperar uma palavra ou um sorriso de agradecimento.

Fomos para casa a pé, de mãos dadas. Lágrimas fluíram livremente no meu rosto. Não eram lágrimas de frustração e do desespero que já tinha nos ameaçado, mas eram lágrimas de amor e gratidão. O comércio seria aberto na manhã seguinte normalmente, porque cinqüenta e quatro pessoas tiveram o tipo verdadeiro de espírito de Natal em seus corações.

Nossos filhos deixaram a linda árvore de natal e os presentes de lado. Tiveram que esperar até o outro dia para abri-los. Mas quaisquer que fossem os pacotes alegremente embrulhados, o que continham era insignificante, na verdade, perto do grande dom de amizade que nos foi dado no dia de Natal.

(Escrito por LaRue H. Soelberg, Editado por Linda Ririe Gundry, Jay A. Parry, e Jack M. Lyon, Best-Loved Christmas Stories of the LDS People, Salt Lake City: Deseret Book, 2001, p.392.)

Atividade:

Planeje um Projeto de Serviço em Família

O verdadeiro segrede de um projeto de serviço em família agradável e útil está em planejar em conjunto com a família e participar conjuntamente na realização do plano. Depois de escolher uma pessoa para ajudar e definir o que de útil pode ser feito é preciso tomar algumas decisões como: quem irá contatar a pessoa a ser servida; o que será utilizado no serviço; a função de cada membro da família no serviço e como será executado o serviço para que seja facilmente aceito pela pessoa que será ajudada. Mesmo que você tenha programado uma simples visita à alguém, é importante que cada membro da família prepare algo para contribuir na conversa.

Projetos de serviço não precisam ser grandes ou demorados. É melhor fazer coisas simples e pequenas freqüentemente com amor do que projetos grandes e complicados demais. Considere também que nem sempre é necessário sair do seu lar. Às vezes, o tímido, o visinho velhinho ou o amigo solitário serão melhor ajudados quando levados para a sua própria casa. O ambiente novo da sua casa, o relacionamento familiar amigável, bem como o conforto de uma refeição sem pressa pode ser mais o serviço mais último que a família pode prestar.

(Eric G. Stephan and Judith Stephan Smith, What Happy Families Are Doing (Salt Lake City: Deseret Book, 1981, p. 120.)

Lanche:

Rendimento: 8 porções 

Ingredientes:

8 fatias de pão de forma

100g de presunto fatiado

100g de queijo prato (ou mussarela) fatiado

1 lata de creme de leite sem soro

3 ovos

1 tomate fatiado

Orégano

Queijo parmesão ralado para polvilhar

Modo de Preparo:

Em um recipiente quadrado ou retangular, coloque 4 fatias de pão de forma e sobre o pão coloque o presunto e o queijo. Cubra com as outras 4 fatias de pão. Bata os ovos, junte o creme de leite com 1 pitada de sal e despeje sobre os sanduíches.

Decore com o tomate, polvilhe o parmesão e o orégano e leve ao microondas por 8 a 10 minutos em potência alta até o creme firmar.

Enjoy it!